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Sala Híbrida Cardiovascular abre novas perspectivas para tratamentos de alta complexidade


Sala Híbrida Cardiovascular

O HCor comemorou em 2015 um ano da inauguração da Sala Híbrida Cardiovascular com uma performance bastante animadora: 160 procedimentos realizados. Com equipamentos de última geração, o ambiente permite que o cirurgião cardíaco e o intervencionista atuem juntos em procedimentos de alta complexidade, com todo suporte integrado de exames de imagens de alta resolução atualizadas em tempo real.

O Raio X, por exemplo, fornece imagens tridimensionais e tomográficas. Isso dá mais segurança ao médico para analisar casos mais complexos. As imagens podem ser sobrepostas e comparadas no sistema computadorizado da sala híbrida, para garantir precisão aos casos mais delicados e complexos.“Essa integração de imagens também pode ser usada como guia de navegação em cirurgias e isto possibilita uma recuperação mais rápida do paciente, pois a tecnologia aplicada ao procedimento o torna menos invasivo”, esclarece Dr. Alexandre Abizaid, Coordenador Médico da Sala Hibrida de Cardiologia HCor.

Os principais benefícios relacionados à utilização da sala híbrida e da cirurgia minimamente invasiva envolvem diversos aspectos. A ergonomia de um ambiente de trabalho amplo facilita a mobilidade entre a equipe multiprofissional, e abriga de maneira adequada todos os equipamentos necessários à intervenção.

“Segurança é outra perspectiva importante, pois o tratamento de qualquer complicação relacionada aos procedimentos percutâneos ou híbridos encontra na sala híbrida um local mais propício de intervenção, além de oferecer melhor resultado estético, menor trauma cirúrgico e redução no tempo de recuperação dos pacientes quando comparados à cirurgia convencional”, enfatiza Dr. Abizaid.

Este ambiente com avançadas tecnologias ganha cada vez mais relevância no atual cenário da cardiologia, visto que as terapias híbridas (que unem cirurgia e procedimentos minimamente invasivos) representam uma opção cada vez mais utilizada no tratamento de pacientes de alto risco e com doenças cardiovasculares complexas, com o objetivo de oferecer maior segurança para o procedimento.

“Além disso, apesar de toda tecnologia oferecida, o sucesso do tratamento dependerá do planejamento adequado e da integração da equipe multidisciplinar: médicos intervencionistas, cirurgiões, equipe de enfermagem e administrativo, laboratório, banco de sangue, engenharia clínica, Tecnologia da Informação, entre outros. Todos agindo de uma maneira conjunta para o desfecho favorável do tratamento”, finaliza o coordenador Médico da Sala Híbrida de Cardiologia HCor.