HCor promove Boas Práticas em Cardiologia na rede pública de saúde
Projeto orienta instituições do SUS de todo o país a oferecerem um melhor atendimento e cuidado ao paciente com doenças cardiovasculares
O HCor em parceria com o PROADI-SUS (Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde), juntamente com a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) e AHA (American Heart Association) está completando 3 anos na orientação de 15 hospitais públicos do SUS. O projeto consiste na avaliação das taxas de adesão às diretrizes assistenciais no cuidado ao paciente com insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e síndrome coronariana aguda em instituições que participam do projeto Boas Práticas Clínicas em Cardiologia (BPC).
“O HCor é o centro coordenador e a meta é aumentar a adesão das diretrizes assistenciais de cardiologia em, pelo menos, 10%, e alcançar como ideal 85% do conjunto de indicadores”, afirma Dr. Fábio Taniguchi, cardiologista e coordenador do Programa de Boas Práticas Clínicas do HCor.
Por meio de uma plataforma online, o HCor fornece as ferramentas necessárias para monitoramento dos indicadores e auxilia os hospitais do SUS a oferecerem um melhor atendimento e cuidado ao paciente com doenças cardiovasculares. “Com este programa, o HCor espera auxiliar estas instituições públicas do país no desenvolvimento de estratégias, otimização de recursos, diminuição da morbimortalidade, bem como a reciclagem profissional dos colaboradores que lidam diretamente com estes pacientes portadores de doenças cardiovasculares”, esclarece Dr. Taniguchi.
Os hospitais que alcançarem por 12 meses consecutivos a manutenção acima de 85% do conjunto de indicadores são reconhecidos como centro de excelência em cardiologia. “Para tanto, são avaliados indicadores que são reconhecidos como boas práticas em cardiologia como a prescrição de medicamentos com reflexo no melhor cuidado ao paciente e em melhorias de processos ao longo do tratamento cardiológico no hospital”, explica o cardiologista.
São exemplos de indicadores a adesão às diretrizes assistenciais de insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e síndrome coronariana aguda. Também é avaliado o tempo médio de permanência hospitalar e as taxas de reinternação e óbito, taxas de adesão dos pacientes ao tratamento clínico prescrito, qualidade de vida e a percepção de saúde dos pacientes.