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ESTUDO VIP

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Os Erros Inatos da Imunidade (EII), antes chamados de Imunodeficiências Primárias (IDPs), são um grupo diverso de doenças genéticas causadas por mutações em genes relacionados à resposta imune. Embora classicamente associados a maior suscetibilidade a infecções, os EII também podem se manifestar como doenças autoimunes, inflamatórias, alérgicas e até neoplasias.

Apesar de cada variante ser rara, coletivamente os EII afetam cerca de 1 a cada 1.200 — 2.000 pessoas, com mais de 580 causas genéticas já identificadas. Anualmente, cerca de 30 novas doenças são descritas, refletindo os avanços na área. Cerca de 60% dos EIIs envolvem defeitos na produção de anticorpos, sendo a deficiência seletiva de IgA e a imunodeficiência comum variável as mais frequentes. Mais de 80% desses pacientes necessitam de reposição de IgG, tratamento eficaz na prevenção de infecções.

As apresentações mais comuns incluem: Infecções recorrentes (sinusites, otites, pneumonias); Doenças autoimunes, alérgicas ou linfo proliferativas. Muitos casos permanecem sem diagnóstico por anos, atrasando o tratamento essencial. Além da avaliação clínica, testes laboratoriais especializados são fundamentais para confirmar a suspeita.

O principal tratamento para deficiências de IgG é a imunoglobulina humana polivalente, que: reduz infecções; controla reações autoimunes; modula a resposta inflamatória.

Pode ser administrada por via intravenosa (IVIg) ou subcutânea (SCIg), com diversos produtos disponíveis no mercado. No entanto, intermitentes crises de desabastecimento reforçam a necessidade de novas opções terapêuticas de qualidade. As IVIg e SCIg são derivadas de doadores saudáveis e têm três principais indicações aprovadas (ver quadro abaixo).

Este estudo avaliará a imunoglobulina humana polivalente endovenosa (IVIg) V-Immune OnPharma® 5%, na dose de 600 mg/kg a cada 3 semanas, para o tratamento de erros inatos da imunidade humoral com deficiência de IgG. O ensaio terá 12 meses de duração e será conduzido em centros de referência especializados, visando a aprovação pela ANVISA para comercialização no Brasil.

A eficácia será avaliada pela comparação da ocorrência de infecções graves antes (com base no histórico do paciente) e após períodos determinados de tratamento, permitindo quantificar a proteção oferecida pelo produto contra episódios infecciosos. Paralelamente, a segurança será analisada mediante o registro e comparação das reações adversas observadas com a imunoglobulina anteriormente utilizada e com o produto em investigação.

Como parâmetros complementares, serão monitorados: melhora na qualidade de vida, número de hospitalizações, dias de ausência escolar ou laboral, e padrão de uso de antimicrobianos (incluindo tipo e via de administração). Todos estes dados serão incorporados à análise clínica global dos pacientes participantes. Ao término do estudo, os dados consolidados serão analisados para elaboração do relatório clínico final, documento essencial para a submissão do pedido de autorização de comercialização às autoridades regulatórias brasileiras.

Quem pode participar?

  1. ≥ 2 anos de idade
  2. Deficiência primária de IgG confirmada
  3. Já em uso de outra IVIg (imunoglobulina endovenosa)

Como funciona?

Pacientes com diagnóstico confirmado ou seu (sua) médico (a) podem entrar em contato através do link do formulário e este contato será direcionado para o centro de pesquisa participante mais próximo da localidade declarada.

Em quais instituições serão realizados os procedimentos?

Preencha esse breve formulário abaixo com algumas informações, e as respostas serão avaliadas pela equipe responsável e, após avaliação, entraremos em contato.

  • • IMIP – Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira
  • • HU UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
  • • Santa Casa de Ribeirão Preto