A obesidade é um problema de saúde pública que afeta grande parte da população. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que cerca de 50% da população com mais de 20 anos está acima do peso, sendo quase 17% das mulheres e 12,5% dos homens são obesos. São inúmeros os malefícios do sobrepeso, porém, poucas pessoas sabem que esse transtorno pode levar à infertilidade e a uma série de disfunções urológicas, incluindo a impotência.
No caso do homem, a produção de testosterona, principal hormônio responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas, que controla a normalidade das funções e do desempenho sexual diminui consideravelmente. “A pessoa obesa produz mais hormônios do que uma pessoa de peso regular, o que pode acarretar em alterações em seu sistema reprodutivo. Porém, a questão mais drástica está ligada especificamente à destinação desse hormônio e à forma como ele age no organismo masculino”, explica o Dr. Antonio Corrêa Lopes Neto, responsável pelo Serviço de Urologia do HCor.
Segundo o especialista, a produção de testosterona é realizada por células especializadas e presentes nos testículos, mas o estímulo para essa produção vem de outros hormônios, provenientes da glândula hipófise, conforme as demandas particulares do organismo diante das diversas situações e momentos da vida de cada pessoa. Normalmente, uma pequena parte da testosterona é transformada em um hormônio feminino chamado estradiol, mas quando um homem está obeso, algumas enzimas atuam de forma a aumentar essa produção, o que pode causar desordem nos processos de estimulação para a formação de espermatozóides, diminuição da libido masculina e, até mesmo, dificuldade de ereção.
As dificuldades para gerar filhos têm relação direta com o aumento alarmante da obesidade no mundo todo e, em cerca de 42% dos casos, há fatores masculinos envolvidos nos problemas de infertilidade dos casais.
Quando relacionada à impotência, a obesidade também é responsável por resultados preocupantes, especialmente nos casos em que está ligada ao excesso de gordura abdominal. A prática de 30 minutos diários de exercícios físicos vigorosos tem forte relação com a diminuição do distúrbio, após seu surgimento.
Além disso, o risco do desenvolvimento de disfunções eréteis está relacionado intimamente com o de doenças cardiovasculares. “As atividades que são benéficas para o coração são positivas para a atividade sexual. Por isso, bons hábitos alimentares e o início de atividades físicas devem ser preocupações constantes do homem, principalmente para aqueles que querem manter uma vida sexual satisfatória durante todos os anos de sua vida. Uma dieta rica em vegetais e alimentos antioxidantes e pobre em carboidratos e gordura animal é altamente recomendada e deve estar sempre acompanhada de avaliações médicas regulares, em todas as fases da vida masculina”, conclui o especialista.
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