Apesar de ter benefícios comprovados contra as doenças cardiovasculares, recomenda-se que produto seja apreciado com moderação e em pequenas quantidades
Uma grande variedade de chocolates invade as lojas, durante o período de Páscoa, e faz a festa da criançada e também dos adultos. Porém, embora os benefícios do chocolate contra as doenças cardiovasculares sejam comprovados, é importante ressaltar que o consumo deve ser em pequenas quantidades, pois o chocolate contém gordura saturada e açúcar que, em excesso, podem trazer efeitos nocivos à saúde, além de ganho de peso.
“O consumo moderado de chocolate é de 30 gramas diárias. Alguns tipos são mais saudáveis enquanto outros são mais calóricos e contém mais quantidade de gordura. Uma opção é o amargo, que apresenta uma rica quantidade de antioxidantes, como os flavonoides, cuja ação inibe o acúmulo de LDL no sangue (colesterol ruim), o que ajuda no combate à aterosclerose, que é o acúmulo de gordura nas artérias e pode causar infarto e AVC”, explica Maria Fernanda Vischi D’Ottavio, nutricionista do Clinic Check-up HCor.
Qual o melhor tipo de chocolate?
Quanto mais cacau, maior a concentração de antioxidantes e estimulantes. O mais recomendado é o chocolate amargo, com 70% ou mais de cacau. O tipo meio amargo, entre 40% e 60% de cacau, deve ser uma opção secundária, pois contém mais açúcar.
A versão ao leite é bem mais calórica, pois leva mais leite e açúcar do que cacau. Já o chocolate branco, se possível, deve ser evitado, pois é composto por manteiga de cacau, açúcar, leite e gordura saturada, que em quantidades elevadas podem prejudicar a saúde.
“Além das conhecidas propriedades cardioprotetoras, o chocolate também auxilia na produção de serotonina, um tipo de hormônio que provoca uma sensação de bem-estar e está associado à regulação do sono, apetite e humor”, acrescenta a nutricionista.