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HCor realiza treinamento de reanimação cardiopulmonar para os funcionários do SESC

HCor realiza treinamento de reanimação cardiopulmonar para os funcionários do SESC

O curso foi apresentado por especialistas para funcionários do SESC e aumenta as chances de sobrevivência em quatro vezes quando aplicado a uma vítima.

Desde julho, o HCor (Hospital do Coração) treina aproximadamente dois mil funcionários do SESC, para a identificação e atuação frente a uma vítima em parada cardiorrespiratória, para melhorar as chances de sobrevivência.

O curso, adaptado para as normas e leis municipais de São Paulo, tem como objetivo habilitar estes funcionários para iniciar a reanimação cardiopulmonar (RCP), bem como o uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA), até a chegada do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou Corpo de Bombeiros.

Com duração de duas horas, o treinamento acontece de terça a sexta, no auditório do HCor, onde são ministrados a parte teórica, bem como a prática (com manequins de ressuscitação). “Todas essas ações são incentivadas e realizadas em parceria com a American Heart Association (AHA), referência mundial na organização e atualização das evidências em parada cardiorrespiratória. Este treinamento é essencialmente prático, e as técnicas necessárias são praticadas após apresentação em vídeo.

O treinamento é feito com instrutores credenciados pela AHA em um ambiente de simulação realística”, explica Dr. Hélio Penna, especialista em Medicina Intensiva e Cardiologia do HCor (Hospital do Coração).

O Curso de e Reanimação Cardiopulmonar (RCP) com Desfibrilador Externo Automático do Salva-Corações da American Heart Association fornece os conhecimentos e habilidades que podem ajudar a salvar uma vida. Ele também oferece os fundamentos de primeiros socorros para as emergências potencialmente fatais mais comuns, e abrange como reconhecê-las. “A cada um minuto e meio uma pessoa morre por doença cardiovascular e, a cada ano, cerca de 400 mil pessoas morrem de infarto no Brasil.

As chances de sobrevivência são quatro vezes maiores quando alguém apto reconhece os sintomas, pede socorro ao serviço adequado do SAMU ou corpo de bombeiros e, principalmente, inicia as compressões torácicas (RCP – Reanimação Cardiopulmonar)”, esclarece Dr. Hélio Penna.

De acordo com a gerente do Instituto de Ensino HCor, Cynthia Merlin, este treinamento ensina habilidades e noções básicas de primeiros socorros e atuação em emergências médicas. “Durante o curso, os profissionais do Instituto de Ensino instruem o manuseio adequado do desfibrilador externo automático, em situação de emergência com base em diretrizes internacionais da AHA. O treinamento é rápido e vai orientar como se identifica uma vítima em parada cardiorrespiratória. Este aprendizado pode ser utilizado no futuro e fazer toda a diferença no auxílio a uma vítima”, esclarece Cynthia Merlin.

Desfibrilador Externo Automático

Você sabia que em locais de trabalho com concentração acima de mil pessoas ou circulação média diária de 3 mil ou mais pessoas como aeroportos, shopping centers, estádio de futebol, hotéis, casas de espetáculos, academias, clubes, entre outros é obrigatório manter, em suas dependências, o aparelho desfibrilador externo automático? Mas o que adianta ter o equipamento se não souber utilizá-lo em casos de emergências médicas?

“Por isso, o público leigo pode contar com os cursos ministrados no Instituto de Ensino HCor. Além do uso do DEA, as pessoas vão aprender compressões torácicas, além de técnicas de primeiros socorros em casos de dificuldades respiratórias, obstruções de vias áreas, reações alérgicas graves, ataque cardíaco, convulsões, choques, sangramentos visíveis e oculto, fraturas ósseas, queimaduras, intoxicação, mordidas e picadas, entre outros”, explica gerente do Instituto de Ensino HCor.

Compressão torácica

A compressão torácica pode salvar a vida de uma vítima que aguarda ajuda médica. O procedimento pode ser aplicado por qualquer pessoa, mas nem por isso deve ser feito de qualquer maneira. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU –  192) explica qual é o passo a passo. “A compressão torácica deve ser feita num ritmo de 100 a 120 compressões por minuto (ou no mínimo 100 compressões por minuto). É uma técnica cansativa porque precisa de repetição. Portanto, a pessoa que faz a compressão tem que aguentar e não desistir até a chegada do socorro”, orienta Dr. Hélio Penna.

Como fazer

  1. Verifique se o local é seguro;
  2. Se a vítima não responder chame o serviço de emergência (192 ou 193);
  3. Mantenha a vítima deitada no chão;
  4. Ajoelhe-se ao lado dela;
  5. Sobreponha as mãos e posicione-as em cima do osso do peito da vítima;
  6. Mantenha os braços esticados (nunca dobre os cotovelos);
  7. Inicie a compressão do peito da vítima. Comprimir até uma profundidade de pelo menos cinco centímetros, e permitir o retorno do tórax a cada compressão;
  8. Faça no mínimo 100 compressões por minuto;
  9. Minimizar as interrupções nas compressões;
  10. Realize compressões até a chegada do SAMU.