HCor apresenta as principais novidades e conceitos de inovação tecnológica em Congresso de Cardiologia Intervencionista
Especialistas do hospital destacaram novidades como novas valvas implantadas por meio do cateterismo em substituição às valvas aórtica e pulmonar, reparo da valva mitral pelo cateterismo, uso de stents bioabsorvíveis nas artérias coronárias, dispositivos para tratamento de cardiopatias congênitas, prótese para diminuir a probabilidade em AVC nas arritmias crônicas e procedimentos híbridos
Médicos renomados da Cardiologia Intervencionista do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, apresentaram entre os dias 13 a 15 de abril, durante o Congresso GI2 – Global Summit on Innovations in Interventions – de Cardiologia Intervencionista, as principais novidades e inovações tecnológicas para o tratamento de doenças cardíacas que antes necessitavam de cirurgia e hoje podem ser tratadas por meio do cateterismo. Médicos do corpo clínico incluindo o Dr.Eduardo Sousa, Dra. Amanda Sousa, Dr. Carlos Pedra, Dra. Adriana Moreira, entre outros, participaram de várias sessões que contaram com a colaboração de mais de 30 renomados especialistas internacionais dos EUA, Europa, Ásia e América Latina.
Novidades como novas valvas implantadas por meio do cateterismo em substituição às valvas aórtica e pulmonar, reparo da valva mitral pelo cateterismo, uso de stents bioabsorvíveis nas artérias coronárias, dispositivos para tratamento de cardiopatias congênitas, prótese para diminuir a probabilidade em AVC nas arritmias (fibrilação atrial) crônicas e procedimentos híbridos foram um dos principais destaques discutidos pelos especialistas do HCor no congresso. Tais destaques têm grande repercussão positiva para a saúde da população, já que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil.
Segundo o intervencionista pediátrico do HCor, Dr. Carlos Pedra, nesse congresso foram discutidas também outras tecnologias como, por exemplo, métodos de imagem para o diagnóstico mais preciso de afecções cardíacas, dispositivos para tratamento de doenças valvares estruturais e congênitas, cirurgia e intervenção cardíaca robótica bem como aspectos processuais e regulatórios da pesquisa clínica.
“Outro aspecto muito em evidência foi a discussão da importância da implementação de salas híbridas nos hospitais, pois ainda é uma novidade no Brasil. Em um mesmo espaço, o médico intervencionista e o cirurgião desenvolvem um trabalho colaborativo, num procedimento híbrido, com o objetivo de ampliar as possibilidades terapêuticas para os pacientes”, explica o especialista.
HCor – pioneiro na introdução de novas técnicas de cateterismo terapêutico e diagnóstico:
O HCor é um dos pioneiros no país na introdução de novas técnicas de cateterismo terapêutico em cardiopatias congênitas e nos procedimentos híbridos, com a realização de procedimentos fetais de alta complexidade, intervenções em neonatos, implante de stents no canal arterial, uso de acessos alternativos para o cateterismo como a via carotídea, via axilar, via transhepática e via perventricular.
Segundo o intervencionista pediátrico do HCor, o cateterismo terapêutico usa as mesmas técnicas do cateterismo diagnóstico, porém com o objetivo de tratar as cardiopatias congênitas ou adquiridas. Existem uma série de procedimentos que podem ser usados para tratamento de diversas doenças incluindo a angioplastia (desobstrução de vasos que estejam comprometidos por obstrução congênita ou por placa de gordura), que é feita usando um balão que, posicionado e insuflado no ponto de estrangulamento, restitui a circulação no vaso. A angioplastia geralmente é acompanhada de implante de stents (que é uma tela de aço inoxidável que é fixada na parede interna do vaso) para desobstrução durante a angioplastia, diminuindo as chances de novo estrangulamento). “Outros procedimentos também são empregados como a valvoplastia (que desobstrui as válvulas cardíacas – pulmonar e mitral – por meio de um ou mais balões infláveis, normalizando a livre circulação do sangue). Além destes, o HCor também tem sido pioneiro no implante de próteses aórtica pelo cateterismo. Todos estes procedimentos são mais simples que a cirurgia e resultam em menor tempo de recuperação com menor impacto psicológico para o doente, finaliza Dr. Carlos Pedra.