O câncer colorretal, também conhecido como câncer do intestino, é um dos poucos tipos de tumores que possui prognóstico positivo.
No entanto, as expectativas positivas só são possíveis em casos em que o tumor é detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. “Se diagnosticados no início, grande parte dos pacientes serão curados. Por isso, a importância da detecção precoce é imensa”, afirma o chefe do Serviço de Cirurgia Oncológica do HCor, Dr. Ulysses Ribeiro.
De acordo com o especialista, embora os sintomas mais comuns da doença sejam dor abdominal, alteração do hábito intestinal, sangramento, desejo incontrolável para evacuar e/ou sensação de que o intestino não esvaziou completamente, o ideal é fazer o diagnóstico antes desses sintomas aparecerem.
Como antes de ser um câncer a doença geralmente começa com um pólipo não cancerígeno no revestimento interno do cólon ou do reto, exames de imagem são grandes aliados. “A colonoscopia é um exame endoscópico muito bom para a detecção dos pólipos e tumores. É recomendada para pessoas a partir de 50 anos de idade, quando a doença é mais prevalente na população”, explica.
No entanto, muitas pessoas deixam de fazer o exame, mesmo sob orientação médica, por considerarem o exame muito invasivo e desconfortável, o que diminui a chance do diagnóstico precoce. “De fato é um exame que requer preparo intestinal e sedação para a realização, mas a colonoscopia é muito importante pois faz o diagnóstico dos pólipos e dos tumores invasivos, além de permitir a coleta de material para o estudo anatomopatológico que orientará o tratamento adequado a cada paciente. Uma alternativa é a realização da pesquisa de sangue oculto nas fezes, que deve ser feito a cada um ou dois anos nos intervalos entre as colonoscopias. Em países europeus, a colonoscopia é indicada nos casos em que a pesquisa de sangue oculto é positiva, trazendo redução de custos ao sistema de saúde”, completa o especialista.
Tratamento
Se for descoberto no início, com lesões superficiais, a própria colonoscopia pode retirar a lesão e servir como método de tratamento. Nos casos mais avançados, é necessário fazer a retirada de uma porção do intestino e dos gânglios linfáticos que estão próximos do tumor. “Tratamentos com quimioterapia e radioterapia também poderão ser usados de acordo com a localização e resultados da análise anatomopatológica dos tumores retirados”, diz o Dr. Ulysses Ribeiro.
Para pacientes que procuram o HCor, o instituto conta com profissionais experientes no tratamento integrado de todas as fases do câncer colorretal, desde o diagnóstico pela colonoscopia até os procedimentos mais avançados com cirurgia por videolaparoscopia, tratamento com medicamentos e orientação de oncologistas dedicados, e radioterapia com equipamento de última geração e profissionais altamente capacitados.
Prevenção
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