Segundo Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), a estimativa é que a esclerose múltipla já atinja 35 mil brasileiros. No mundo são cerca de 2,5 milhões de pessoas que lidam com essa doença neurodegenerativa complexa.
Atualmente diversas doenças e condições são diagnosticadas nas pessoas. As causas e sintomas dessas doenças podem são variados, e uma dessas doenças é a Esclerose Múltipla (EM). Quer entender melhor sobre essa doença? Então confira nosso post exclusivo sobre o assunto!
+ Diagnóstico e tratamento da esclerose múltipla
+ Conheça as causas e sintomas da esclerose múltipla
O que é a esclerose múltipla?
A esclerose múltipla atinge o sistema nervoso, sendo uma doença inflamatória, crônica e autoimune.
A doença ocorre quando as células do sistema nervoso central (medula espinhal, cérebro e nervos ópticos) são atacadas. Nesse caso, o corpo confunde células saudáveis com não saudáveis, provocando lesões.
Com isso, o sistema imune corrompe um componente do sistema nervoso chamada “bainha de mielina”, que protege e reveste as fibras nervosas.
Os danos na bainha de mielina causam diversos sintomas, dificultando o controle de diversas funções comuns, como caminhar, falar, enxergar, urinar, entre outras que podem ou não ser afetadas pela doença, já que os sintomas variam entre os indivíduos.
A esclerose múltipla pode atingir qualquer sexo ou idade, porém é mais comum em mulheres, em pessoas entre 20 a 50 anos (média 28 a 31 anos) e, possivelmente, de pele branca e que vivem em zonas temperadas.
Formas de apresentação de esclerose múltipla
Há 3 formas clássicas da doença, sendo a mais comum, a Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR), que se caracteriza por evoluir em forma de surtos, cujos sintomas ocorrem de maneira rápida, podendo deixar sequelas posteriores ou não.
Outro tipo é a Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EMPP), onde a pessoa não sofre com surtos, mas é acometido de vários sintomas que se acumulam ao longo do tempo.
Por último, a Esclerose Múltipla Secundária Progressiva (EMSP), é considerada uma fase posterior do tipo Remitente Recorrente, tendo a progressão de sintomas de forma mais rápida que no início, podendo aumentar as sequelas.