Quando as dores articulares não cessam e começam a impedir atividades da vida diária – mesmo após tratamentos com remédios, fisioterapia, perda de peso e fortalecimento da musculatura -, é a artroplastia quem pode devolver conforto e qualidade de vida ao paciente.
Trata-se de uma cirurgia, definida pela equipe de ortopedia, que substitui o desgaste da articulação por próteses articuladas de metal associada a um tipo específico de plástico (polietileno), com o objetivo de restaurar a integridade funcional da junta.
Cotovelo, tornozelo, ombro e dedos da mão também são áreas aptas a receber a cirurgia, mas são o quadril e o joelho que mais se beneficiam dessa técnica. “Essas duas regiões são as que apresentam melhores resultados funcionais e são realizadas a mais tempo, por isso estão mais evoluídas. A artroplastia de ombro, nos últimos anos apresentou grande evolução funcional, mas os resultados mais significativos são vistos nos joelhos e quadris”, afirma Dr. Márcio Ferreira, ortopedista e traumatologista do HCor.
O procedimento, ao contrário do que possa parecer, não é muito complicado. No joelho, por exemplo, é possível inclusive fazer de forma minimamente invasiva.
Como é a cirurgia
1. Preparação do osso:
2. Posicionamento dos implantes metálicos:
3. Como as próteses se articulam?
Particularmente para o joelho tem duas técnicas, a clássica e a minimamente invasiva. Isso depende muito se você vai precisar abrir o músculo, ou apenas levantá-lo para chegar à articulação”, explica o médico que completa: “Embora na forma minimamente invasiva a recuperação do paciente seja menos dolorida e mais rápida, nem sempre é possível adotá-la, já que isso depende de uma série de critérios. Mas mesmo quando não é feita dessa forma, essa é uma cirurgia relativamente tranquila para o paciente, que se não fosse pelos desconfortos cirúrgicos, praticamente poderia levantar e sair andando.
Pós-operatório com excelência
Como já era de se esperar, a reabilitação do joelho é um pouco mais tranquila que a do quadril e, segundo o médico, de certa forma exige menos restrições para a mobilidade dos membros inferiores.
“O quadril possui algumas peculiaridades. Para fazer o acesso, às vezes é preciso soltar um músculo que ajuda na estabilização da articulação, então depois da cirurgia é preciso fechar esse músculo novamente e esperar pela cicatrização. Por isso, existem algumas restrições de movimentos que o paciente pode precisar adotar”, conta o médico do HCor, que afirma que o controle do peso corporal e a pratica de alguma atividade física leve e até mesmo moderada – desde que orientada pelo médico – é fundamental para manter a articulação saudável e consequentemente melhorar a vida útil da prótese.
Para ajudar nessa recuperação, o Hospital do Coração possui o Programa de Cuidados Clínicos de Artroplastia que oferece tratamento multidisciplinar e especializado, beneficiando o paciente por meio do cuidado integrado e contínuo durante a internação e com acompanhamento pós-alta, que educa não apenas o paciente, mas também seus familiares e cuidadores para garantir o sucesso do procedimento.
Além disso, o HCor é certificado pela JCI (Joint Commission International), um selo de segurança para os pacientes, tanto na Artroplastia Total de Quadril quanto na Artroplastia Total de Joelho.
“Do ponto de vista prático, com essa certificação nossos pacientes precisam ser rigorosamente monitorados e é preciso que os médicos cumpram uma sequência de processos para otimizar a segurança dos pacientes que serão submetidos a esta cirurgia. Existem algumas exigências em relação a terapias com o uso de antibióticos, terapias de prevenção de trombose e de infecção entre outras, que os médicos obrigatoriamente cumprem, trazendo ainda mais bem-estar ao paciente”, finaliza Dr. Ferreira.
Atenção aos sintomas de Artroplastia
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