Instituto do Joelho HCor registra um aumento de 20% de lesões nos joelhos femininos
Hormônios, anatomia diferente e prática de esportes de impacto tornam o joelho da mulher mais vulnerável que o masculino
O futebol feminino está em ascendência. Com isso, tem se tornado crescente o número de mulheres que lesionam os joelhos e articulações entre uma partida e outra. Os joelhos femininos tendem a ser problemáticos, na maioria dos casos porque são do tipo valgo, isto é, ligeiramente virados para dentro. Essa postura aumenta as chances de lesões como a condromalacia, um desgaste da cartilagem entre o fêmur, o osso da coxa, e a patela, antes conhecida como rótula. Na mulher, o problema é mais frequente porque o joelho valgo força essa cartilagem.
“O deslocamento da patela também persegue o sexo feminino e afeta sete mulheres para cada homem. Conhecido como um mal genético, ele faz com que esse ossinho em forma de pirâmide tenha maior probabilidade de sofrer uma luxação. No Instituto do Joelho HCor são atendidos aproximadamente 50 mulheres por semana com lesões nos joelhos e, com isso, houve um aumento de 20% no atendimento às mulheres em relação ao ano passado”, explica o ortopedista e responsável pelo Instituto do Joelho HCor, Rene Abdalla.
Segundo Dr. Abdalla, as mulheres tiveram uma mudança de perfil esportivo. Antigamente praticavam mais o handebol e no máximo o vôlei. Agora participam de modalidades de maior impacto como futebol e corrida de aventura, por exemplo, e de maneira bem mais competitiva. “Uma das estruturas que padecem nessas esportistas é o ligamento cruzado anterior, que serve de elo entre a tíbia e o fêmur”, explica o ortopedista.
A saída para prevenir boa parte dos problemas é preparar o corpo, especificamente a área do joelho, antes de praticar qualquer esporte. Não importa a modalidade, sempre é bom reforçar os membros inferiores praticando sessões de musculação intercaladas aos treinos.
Um aquecimento que simule os movimentos do esporte também é benéfico para a articulação. Além disso, os calçados podem fazer toda a diferença. Eles precisam de um bom sistema de amortecimento para absorver o impacto, minimizando o trabalho dos joelhos. “O ideal é escolher um modelo específico para o esporte que será praticado. Isso evita pisadas erradas. Elas são capazes de castigar os tendões, ainda mais se houver exagero nos treinos”, afirma o ortopedista.
O Instituto do Joelho HCor:
Com o objetivo de aperfeiçoar e atualizar técnicas cirúrgicas e de reabilitação (fisioterapia), o Instituto do Joelho propõe um atendimento de alto nível à esportistas de todos as modalidades, bem como de doenças da cartilagem articular em idosos (artrose). Por meio de consultas e avaliações realizadas por uma equipe multiprofissional, o Instituto do Joelho define o melhor tratamento com resultado final no mais curto espaço de tempo.
Aliado aos mais altos padrões de tecnologia para o tratamento das lesões do joelho, o Instituto disponibiliza de máquina de isocinético para avaliação computadorizada da musculatura ao redor do joelho, Balance System, que tem a finalidade de mensuração e treinamento da estabilidade dinâmica do membro inferior. Além disso, o Instituto conta também com o SportsMetric™, que tem como objetivo a prevenção de lesões bem como a avaliação de retorno ao esporte. Sendo a única unidade licenciada pelo método em toda America do Sul. Nos exames para avaliação ligamentar o setor dispõe do Artrometro KT-2000™ que objetiva a quantificação da frouxidão ligamentar em milímetros assistida por computador.
Centro de Ortopedia e Reabilitação no Esporte:
Considerada um dos mais importantes centros nacionais da especialidade, o Centro de Medicina Esportiva do HCor reúne uma equipe altamente especializada com os mais modernos recursos tecnológicos para dar assistência a todas as patologias ortopédicas.